terça-feira, 20 de outubro de 2015

Segundo Trabalho de Bases Teóricas de Gestão de Enfermagem em Serviços de Saúde I

O trabalho de Enfermagem em Saúde é organizado através de um planejamento estratégico que tem como enfoque ou alvo a atuação dos profissionais de enfermagem e saúde de modo geral sobre os dados epidemiológicos; não só estes dados, tendo em vista que não se prendem exclusivamente ao plano biomédico. O objetivo do trabalho de enfermagem é o cuidado, o qual se realiza através de uma ação sistematizada onde ocorrem a promoção a saúde, prevenção, reabilitação e onde também se visualiza a mudança dos indicativos de risco nos processos saúde- doença, através da coleta de dados e da formulação de diagnósticos que são utilizados para realização dos planejamento das intervenções de enfermagem; tais dados; são utilizados como indicativos por organizações de saúde tais como OMS para normatizar quais tipos de intervenções de saúde se fazem necessárias e/ou são mais urgentes para a melhoria dos quadros de atuação do Ministério da Saúde em parâmetros nacionais, regionais e locais assim sendo a atuação da gestão de enfermagem junto a coleta de dados em favor de um Sistema Único de Saúde mais atuante colabora no planejamento estratégico e normativo que vislumbra a aplicação correta dos recursos de saúde no ponto certo para que a ação seja dinâmica. O enfermeiro tem como área de atuação não o apagar do incêndio, mas sim observar, planejar e prevenir. O Profissional de Enfermagem é qualificado em tecnologias duras e moles, trabalha para o bem do paciente seja ele uma pessoa, um grupo, uma comunidade e /ou uma localidade utilizando e objetivando o modelo holístico de atuação, trabalhando com as normas e as leis do SUS as quais afirmam veementemente que Saúde é um direito de todos e dever do Estado (Art.196.); assim sendo; o enfermeiro atua de modo humanizado junto a comunidade pela garantia de que o acesso aos serviços de saúde ,seus recursos tecnológicos necessários para a obtenção do direito a saúde, as informações corretas e preventivas cheguem a todos e de maneira imediata, a luta em defesa da vida e do tratamento individual e coletivo de modo que o atendimento seja praticado com equidade no atendimento todos os cidadãos.

A literatura e legislação do SUS regulamenta a gestão dos insumos e modos operante de trabalho dos profissionais de saúde. O SARGSUS ”Sistema de Apoio à Construção de Relatório de Gestão SUS”- surgiu como um sistema informatizado onde as informações adicionadas a um relatório de informatizado de gestão, que administra a distribuição de recursos da União para estados e municípios, Este sistema é uma prova de que não existe planejamento sem epidemiologia, sem diagnósticos de situação e sem avaliação de situações de saúde e que a atuação do profissional de enfermagem e fundamental para a boa execução dos planejamentos nacionais de saúde no Brasil.


O processo de trabalho do enfermeiro se da através de um processo de dinâmico,que considera os princípios da prática da Enfermagem e as instituições como espaços de conflitos que reproduzem ou modificam esta prática , buscar subsídios teóricos e dados da realidade geográfica, social e comunitária a qual o enfermeiro vivencia para embasar suas avaliações de modo que suas atuações sejam o mais fidedignas possíveis e que espelhem a realidade do processo de trabalho
vivenciada por enfermeiros, que possibilitem avaliar a relação da inserção social da profissão com os aspectos relacionados ao processo de trabalho.Assim possibilitando a continuidade dos processos de trabalho assim também criando modos operantes que possam ser utilizados em outros locais onde a situação seja similar auxiliando deste modo no processo de gestão de situações de acordo com o local de trabalho do profissional da enfermagem e/ou de saúde e auxiliando os agentes envolvidos nos processos d trabalho em saúde. A ausência no processo de visualização do profissional de saúde quanto ao seu valor tangível no mercado de trabalho como produto usufruto de sua mão de obra qualificada o torna um profissional quase que sempre visto como auxiliar do médico, o que na realidade não o é. Dono de capacidade profissional e intelectual únicos os enfermeiro avalia quadros de situações o quais os médicos desprezam em sua atuação na solução do quadro doença e por isso mesmo deixa de certo modo a desejar já que trata o paciente como único dado de doença e não as condições de vida do mesmo como indicativos de prevenção para o cuidado do mesmo e de sua comunidade. O Enfermeiro trabalha desenvolvendo ações de gerenciamento em unidades de saúde
desde a prevenção, recepção, internação, o acompanhamento do quadro como um todo, aplica os conhecimentos e serviços específicos de enfermagem, possui habilidades especificas pra atuarem em cada tipo de atendimento adequado,atua junto a comunidade como observador, atuante, e executante com competências que as vezes extrapola a área específica da saúde em caráter técnico e administrativo gerindo, cuidados, subsídios, sendo pesquisador em período integral.





“O enfermeiro atua como um anjo da guarda, ele previne, orienta, cuida, mas raramente seu valor é reconhecido em uma sociedade que só valoriza o trabalho tangível ao toque de suas mãos e ao valor de mercado.  Nós não trabalhamos com coisas mas sim com pessoas. Gerir tempo,cuidados, subsídios e pessoas é complicado mas o resultado é gratificante.”
Márcia Regina Barbosa da Silva.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

DeCS - Alpinia

 1 / 1DeCS  
Descritor Inglês:Alpinia 
Descritor Espanhol:Alpinia 
Descritor Português:Alpinia 
Sinônimos Português:Galanga  
Categoria:B01.650.940.800.575.100.975.900.033
Definição Português:
Gênero de plantas (família ZINGIBERACEAE) cujos membros contêm galangina, yakuchinone-A e diarilheptanoides. 
Nota de Indexação Português:coord com termo específico de ESTRUTURAS VEGETAIS se pertinente; para uso em terapia coord como primário com FITOTERAPIA (como primário) + doença/quimioter (como primário) + PREPARAÇÕES DE PLANTAS ou seus específicos /uso terap (como primário ou secundário) + substância específica da planta /uso terap (como primário) se pertinente; Manual da NLM 26.29
Qualificadores Permitidos Português:
AH anatomia & histologiaCY citologia
CL classificaçãoGD crescimento & desenvolvimento
AE efeitos adversosDE efeitos de drogas
RE efeitos de radiaçãoEM embriologia
PO envenenamentoEN enzimologia
PH fisiologiaGE genética
IM imunologiaME metabolismo
MI microbiologiaPS parasitologia
CH químicaTO toxicidade
UL ultraestruturaVI virologia
Número do Registro:37217 
Identificador Único:D032429 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Anamnese Abdominal; Regiões abdominais.





A exemplo da palpação, a percussão deve ser sempre iniciada fora da área de maior sensibilidade, estendendo-se a todo o abdome com a mesma intensidade.
Som normal: maciço (baço e fígado), timpanismo (vísceras ocas), submaciço (quando há conteúdo alimentar no intestino).
Som de órgão maciço: zona hepática, espaço de Traube ocupado(6aa 10acostelas), vísceras sólidas aumentadas, vísceras ocas repletas de líquido, ascite (macicez de declive), gravidez, tumores.
Percussão normal: Macicez hepática no hipocôndrio direito; timpanismo(presença de ar na víscera oca) no espaço de Traube (que incluias regiões epigástrica e hipocôndrio esquerdo); timpanismo nas demais regiões. Em alguns casos, é comum encontrar macicez também nos flancos, além do hipocôndrio direito, compatível com órgãomaciço ou víscera oca com conteúdo sólido ou líquido. As massas abdominais sólidas ou líquidas (como na ascite) e os hematomas também se revelam maciços à percussão. Hipertimpanismo: aerofagia com meteorismo; gastrectasia, meteorismo, obstrução intestinal, pneumoperitônio.
O timpanismo indica a presença de ar livre na cavidade peritoneal ou no interior de víscera oca ou formação cística. Timpanismo generalizado: comoem casos de obstrução
Timpanismo localizado: em casos deperfuração, volvo
A presença de líquidos na cavidade peritoneal, em volume superior a 1,5 litros, pode ser detectada pela percussão, que revela macicez, cuja localização é constante (macicez fixa) ou variável, de acordo com a mudança da posição do paciente (macivez móvel).A macicez móvel revelada em casosde ascite de médio volume, quando o paciente está em decúbito dorsal, o líquido acumula-se nas regiões laterais do abdome e as alças intestinais aproximam-se da parede anterior, revelando timpanismo na região anterior e macicez nos flancos e região lombar. Quando o paciente adota decúbitos laterais, o líquido desloca-se para a região mais baixa, determinando o aparecimento de som maciço, enquanto que na parte oposta obtém-se som timpânico. Portanto, nestes casos, ao mudar o decúbito, as áreas de macicez e de timpanismo se invertem. Macicez fixa: sugere tumores; plastões
Macicez móvel: sugere a presença de líquidos, sendo uma das maneiras de verificar ascite (juntamentedo sinal do Piparote e do semicírculo de Skoda, ver OBS1): Paciente em decúbito dorsal: havendo ascite, encontra-se timpanismo no mesogástrio e macicez nos flancos.Paciente em decúbito lateraldemonstrainversãodos sons. Esta inversão não ocorre em casos de cistosde ovário.
A percussão também é realizada para pesquisar os limites do fígado (hepatimetria).O limite superior do fígado localiza-se na linha hemiclavicular, no 5º EIC direito, onde se encontrasom submaciçopara maciço.Para encontrar este limite superior, percute-se desde o 4º ou 5º EIC direito, onde aindase percute som claro pulmonar, até o encontro de som maci o.Olimite inferior em n vel dos arcos costaise encontrado realizando a t cnica de modo inverso: iniciando desde a fossa il aca direita at o rebordo costal direito. Quando, devido a aumento de tamanho, o f gado se projeta para limites ainda mais inferiores que o rebordo costal, deve ser relatado a quantidade em cent metros do aumento com rela o s costelas.
OBS1: Abordagem semiolgica da ascite: a ascite a acumula o excessiva de fluidos na cavidade do perit nio. Essa condi o patol gica deve ser avaliada por meio das seguintes manobras: oSinal de macicez móvel: avaliado por meio da percuss o nos flancos direito e esquerdo e mesog strio com o paciente em dec bito dorsal e depois, em dec bito lateral. Em dec bito dorsal, percute-se macicez nos flancos e timpanismo do mesog strio, devido ao dep sito de l quido nos flancos. Contudo, em dec bito lateral esquerdo, o timpanismo encontra-se em flanco direito e mesog strio, mas com macicez no flanco correspondente ao dec bito (por estar repleto de l quido que se concentrou na regi o). oSemicírculosde Skoda: serve para diferenciar uma ascite de pequeno volume de nodula es na regi o do hipog strio.Com o paciente em dec bito dorsal, com o leito inclinado em torno de 30 , percute-se a regi o infraumbilical de forma radiada, em dire o s fossas il acas e hipog strio. Em casos de ascite, observa-se altera o do timpanismo caracter stico da regi o do mesog strio e nas fossas il acas. oSinal do Piparote: para a palpa o da ascite de grau importante. O m dico, posicionado do lado direito do paciente, percute o ladodireitodo abdomecom pequenos golpes com a ponta dos dedos (como “petelecos”) enquanto a outra m o(a esquerda), fica posicionada no lado oposto s batidas. Se houver l quidos, a m o esquerda capta os choques das ondas l quidas ocasionadas pelos piparotes.
OBS2: Sinal de Torres-Homem: realiza-se punho-percusso na regiã da loja heptica. Qualquer sinal de dor, caracteriza a presença de abscesso inflamatorio heptico. OBS3: Sinal de rechaço hepático: serve para avaliar ou encontrar o figado em pacientes com ascite volumosa. Para isso, realiza-se compress es na regi o do hipoc ndrio direito do paciente. Ao se encontrar o f gado, o m dico, ao soltar a compress o, sente o retorno hep tico contra a sua m o. OBS4: Sinal de Giordano: percute-se este sinal por meio de golpes leves na regi o lombar (dorsal) do paciente sentado.Os golpes ser o concentrados na regi o da loja renal.O desencadeamento de dor por este tipo de percuss o (que geralmente faz o paciente retirar o corpo da posi o normal), sugere afec es inflamat rias retroperitoniais (refletindo dor renal ou uret rica). OBS5: Sinal de Jobert: encontro de timpanismo ao n vel da linha axilar m dia sobre a rea hep ticaou no pr prio hipoc ndrio direito, indicando a presen a de ar livre na cavidade peritoneal(pneumoperitônio), via de regra decorrente de perfura o de v scera.
Ausculta-se os quatro quadrantes, inicialmente, de forma superficial e delicada para avaliar os ruidos hidroaereos. Para avaliar altera es no fluxo a rtico (sopros ou aneurismas), aprofunda-se mais o diafragma do estetosc pio ao longo do trajeto mediano da aorta e de seus ramos.
Os ruídos intestinais s o produzidos pela interação do peristaltismo com os líquidos e gases. A ausculta normal do abdome revela ruídos hidroaéreos que refletem o deslocamento dos gases misturados ao bolo alimentar ao longo de uma víscera oca. O melhor local para auscultar os ruídos hidroaereos na fossa ilí aca esquerda.
De um modo geral, a exacerba o do peristaltismo menos significativa que a redu o. As exce es ocorrem na fase final da obstru o intestinal, nas hemorragias digestivas intraluminares e nas gastroenterites agudas n o complicadas.
As principais altera es a serem pesquisadas durante a ausculta s o:
Presença de ruídos hidroaéreos: descrever sua tonalidade, intensidade, timbre e frequ ncia (normal entre 5 e 10 por minuto). Burburinhos:som degases e l quido passando pordobras intestinais.
Peristaltismo da luta: obstru o.
Íleo paralítico: sil ncio abdominal. Caracteriza, na maioria dos casos, situa es de p s-operat rio, em que ocorre um silencio abdominal causado por uma resposta de defesa funcional do trato gastrointestinal em consequ ncia a um trauma. O retorno dos movimentos deve acontecer entre 24 e72 h. Se o tempo for maio, indicacomplica es (infec o peritoneal ou desequil brio hidroeletrol tico). Sopros:sugeremaneurismas e compress es, arteriais, f stulas art rio-venosas.
OBS6: Duas considera es cl nico-semiol gicas devem ser avaliadas e diferenciadas entre si; oO sinal de Corvoisier-Terrier caracterizado por tr s sinais: icter cia, ves cula palp vel e indolor, aus ncia de irrita o peritoneal. Estes tr s sinais em conjunto indicam neoplasia obstrutiva das vias biliares. oA tríade de Charcot caracterizada por icter cia (baixa intensidade), ves cula dolorosa (palp vel ou n o) e febre. Indica colangite (inflama o nas vias biliares).
Durante a anamnese, é especialmente importante pesquisar todas as características relacionadas à dor abdominal. Esta pode ser responsável por fornecer bases para diagnósticos de síndromes abdominais.
Início:é necessário pesquisar o tempo exato e a intensidade da dor no início.
Localização:é importante descrever a localização da dor no iníciodo sintoma, as alteração na localizaçãoe a sua irradiação.
Caráter: Cólica, Contínua, Aguda, Surda, Aperto ou Pulsátil.


quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Roteiro de Exame físico de Enfermagem

Executar o exame no sentido cefalo-caudal

*.*.*.*.*.*.*Cabeça e Pescoço*.*.*.*.*.*.*.*.*
Couro cabeludo:
( ) normal - sem alterações.
( ) problemas de enfermagem: dermatite, seborréia, piolho, pediculose, foliculite, calvície ou alopécia;
( ) outro: __________________________________________________________________________
Olhos

( ) normal - acuidade visual sem alterações.
( ) problemas de enfermagem: edema de pálpebras; exantelasma (indica acúmulos de colesterol); tersol ou blefarit (inflamação do foículo do cílio); ptose palpebral (queda da pálpebra - cai as duas); miastemia (toda a musculatura tem dificuldade de contração, uma pálpebra cai); lagoftalmia (bolsa de água).
( ) outro: __________________________________________________________________________
Globo ocular:
( ) normal: _________________________________
( ) problemas de enfermagem: (exoftalmia; enoftalmia.)
( ) outro: __________________________________________________________________________
Conjuntiva ocular e esclera:
( ) normal: _________________________________
( ) problemas de enfermagem: conjuntivite; icterícia; pterígeo (prega na conjuntiva ocular, carne
esponjosa)
( ) outro: __________________________________________________________________________
Iris e pupila:
( ) normal: _________________________________
( ) problemas de enfermagem: midríase (dilatação da pupila); miose (contração da pupila, menos de 02 mm); anisocoria (quando um contrai e outro dilata, diâmetros diferentes)
( ) outro: __________________________________________________________________________
Conjuntiva palpebral:
( ) normal - conjuntiva corada
( ) problemas de enfermagem: anemia, conjuntivite
( ) outro: __________________________________________________________________________
Seios paranasais:
( ) normal - sem presença de secreções, sem desvio de septo.
( ) problemas de enfermagem: sinusite
( ) outro: __________________________________________________________________________
Orelha:
( ) normal - acuidade auditiva normal.
( ) problemas de enfermagem: otite
( ) outro: __________________________________________________________________________


Boca:
( ) normal - boa condição higiênica, sem presença de lesões na mucosa.
( ) problemas de enfermagem: lábios: herpes viral, rachaduras, queilose (no canto da boca), queilite (falta de vitamina, fissura com processo inflamatório); gengivas e bochechas: gengivite, aftas ou estomatites, língua: língua saborrosa (língua branca), língua acastanhada (marrom e seca);
( ) outro: __________________________________________________________________________

Pescoço: (... )não há presença de gânglios visíveis e palpáveis. (... ) presença de gânglios.



*.*.*.*.*.*.*Aparelho Respiratório*.*.*.*.*.*.*.*.*
Inspeção estática:
- condições da pele, simetria, forma: tonel, funil (peito escavado), quilha (peito de pombo), cifoescoliose, abaulamentos e retrações; anormalidades assimétrica do tórax.
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Abaulamentos e retrações:
- inspecionar a face anterior, posterior e laterais com o mesmo rigor descritivo;
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Inspeção dinâmica:
- existem 3 tipos de respiração: costo torácica, costo abdominal, mista;
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Freqüencia respiratória:
- 14 a 20 mov./min. (movimentos >: taquipnéia ou polipnéia; / movimentos <: bradipnéia.), espontâneo?
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Palpação:
- examinar a sensibilidade, expansão e elasticidade torácica e vibração. Técnicas: paciente sentado ou em pé com os braços lateralizados; pesquisar alterações isoladamente para os ápices, regiões intraclaviculares e bases
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Percussão:
- digito-digital, sons.
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Ausculta:
- paciente sentado ou em pé, com o tórax descoberto, respirando com a boca entreaberta, sem fazer ruído; avaliar o fluxo de ar através da árvore traqueobrônquica, o espaço pleural e identificar presença de obstrução no pulmão; os movimentos respiratórios devem ser regulares e de igual amplitude; comparar regiões simétricas, metodicamente, do ápice até as bases pulmonares. Alterações: Estertores secos: comagem (asma) Estertores úmidos: crepitantes (pneumonia), bolhosos (subcrepitantes).
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*.*.*.*.*.*.*Aparelho Cardiovascular*.*.*.*.*.*.*.*.*
O paciente é posicionado em decúbito dorsal elevado a 30º, ficando o examinador do seu lado esquerdo ou direito;
Ausculta:
- 1º foco aórtico: 2º espaço intercosta; direito; 2º foco pulmonar: 2º espaço intercostal esquerdo; 3º foco tricúspede: 4º espaço intercostal - borda esternal esquerda; 4º foco mitral: 5º espaço intercostal (ictus cordis); 5º foco aórtico acessório: apêndice xifóide.
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*.*.*.*.*.*.*Aparelho Genito-urinário*.*.*.*.*.*.*.*.*
Urina:- Características da urina: volume, cor, odor, turvação, precipitações; Alterações miccionais: oligúria, disúria, anúria, polatúria, hematúria, incontinência urinária, retenção urinária, inurese; Cólicas renais; Percussão: Giordano - não deu cólica; Giordeno +deu cólica renal;

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*.*.*.*.*.*.*Aparelho Gastrointestinal*.*.*.*.*.*.*.*.*

Baço

- Palpação profunda e percussão: Posicione o paciente em decúbito lateral direito, mantenha-se à direita com o dorso voltado para a cabeceira da cama. Com as mãos paralelas fletidas em garra, deslize-as desde a linha axilar média E, hipocôndrio E até o epigastro. Esse órgão somente é palpável nas esplenomegalias resultantes de alterações patológicas. No entanto, na percussão dígito-digital pode ser percebida a borda superior do baço, inclusive, nos pequenos aumentos de volumes (06 cm2). Parâmetro normal: o baço é de consistência mole, contorno liso, triangular e acompanha a concavidade do diafragma. Ver forma, abaulamento, retração, circulação colateral e localização da cicatriz umbilical. Na posição em pé em perfil e no decúbito dorsal: apresenta a hemiabdome superior deprimido e o inferior com ligeira proeminência projetada na face anterior do abdôme, o abdôme deve ser plano e sua rede venosa superficial não deve ser visualizada.v Problemas de enfermagem:
( ) normal: _____________________________________.
( ) Consistência mole e dolorosa: infecções agudas;
( ) Consistência dura e pouco dolorosa: esquistossomose, cirrose hepática, leucemias e linfomas.
( ) Outro: __________________________________________________________________________

Intestinos
- Palpação profunda: Somente o ceco e o sigmóide são palpáveis devido à sua localização sobre o músculo psoas. Posicione-se à direita do paciente com as mãos paralelas fletidas em garra. Na expiração penetrar com as mãos ao nível da cicatriz umbilical até o músculo psoas. Deslizar as mãos obliquamente em direção à região inguinal direita. Se o paciente referir dor após essa manobra, poderá apresentar sinal de Blumberg positivo. Repita no lado esquerdo para palpação do sigmóide, indicando presença de fecaloma. Parâmetro normal: o ceco possui a forma de pera, é móvel e apresenta gargarejos. O apêndice vermiforme está posicionado à base do ceco, não sendo possível sua palpação.v Problemas de enfermagem:
( ) normal
( ) Dor na região inguinal direita: apendicite;
( ) Enterite: dor, flatulências, diarréias, desidratação, enterorragia;
( ) Pressão ou irritação química inibem a peristalce e excitam a válvula íleocecal.
( ) Hábito irregular de alimentação: constipação;
( ) Oclusão intestinal: tumor, aderência, verminoses, volvo, hérnia estranguladora.
( ) Outro: __________________________________________________________________________
Fígado
- Palpação profunda: Deve-se permanecer à direita do tórax do paciente com o dorso voltado para sua cabeceira. Colocar as mãos paraleas com os dedos fletidos em garras, desde a linha axilar anterior deslizando cuidadosamente do hipocôndrio direito até o hipocôndrio esquerdo. Solicita-se ao paciente para inspirar profundamente pois, nesta fase, devido ao impulso diafragmático, o fígado desce facilitando a palpação da borda hepática. Parâmetro normal: pode ou não ser palpável, é macio, tem superfície lisa e borda fina. O limite inferior não excede a dois ou três dedos transversos abaixo da reborda costal.v Problemas de enfermagem:
( ) normal: _________________________________________.
( ) Não palpável: cirrose hepática avançada (hipotrofia do fígado);
( ) Palpável: hepatopatias (hepatites, colecistite aguda, tumor);
( ) Extra-hepática: enfisema pulmonar pressiona o fígado.
( ) Outro: __________________________________________________________________________

SSVV:

TEMPERATURA: ______________________ (afebril, hipotermia, hipertermia)
RESPIRAÇÃO: ________________________ (eupneuco, bradipneico, taquipneuco)
P.A.: _________________________________ (normotenso, hipotenso, hipertenso)
F.CARDÍACA: _________________________ (normocárdico, bradicárdico, taquicárdico)
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segunda-feira, 20 de julho de 2015

AVC


AVC- Acidente Vascular Cerebral ou Encefalíco


O acidente vascular cerebral, ou derrame cerebral, ocorre quando há um entupimento ou o rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea adequada. O AVC também é chamado de Acidente Vascular Encefálico (AVE).
Série Hipertensão
AVC: problema neurológico pode ser causado por hipertensão e diabetes - SAIBA MAIS
8 de 9

Tipos de AVC

AVC -Isquêmico: entupimento dos vasos que levam sangue ao cérebro
AVC -Hemorrágico: rompimento do vaso provocando sangramento no cérebro.

Sintomas de AVC

Diminuição ou perda súbita da força na face, braço ou perna de um lado do corpo
Alteração súbita da sensibilidade com sensação de formigamento na face, braço ou perna de um lado do corpo
Perda súbita de visão num olho ou nos dois olhos
Alteração aguda da fala, incluindo dificuldade para articular, expressar ou para compreender a linguagem
Dor de cabeça súbita e intensa sem causa aparente
Instabilidade, vertigem súbita intensa e desequilíbrio associado a náuseas ou vómitos.

Tratamento de AVC

O tratamento e a reabilitação da pessoa vitimada por um AVC dependerá sempre das particularidades que envolvam cada caso. Há recursos terapêuticos que podem auxiliar na restauração das funções afectadas. Para que o paciente possa ter uma melhor recuperação e qualidade de vida, é fundamental que ele seja analisado e tratado por uma equipe multidisciplinar de profissionais da saúde, fisioterapeutas, médicos, psicólogos e demais profissionais. Seja qual for o tipo do acidente, as consequências são bastante danosas. Além de estar entre as principais causas de morte mundiais, o AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das actividades cotidianas.

Conforme a região cerebral atingida, bem como de acordo com a extensão das lesões, o AVC pode oscilar entre dois opostos. Os de menor intensidade praticamente não deixam sequelas. Os mais graves, todavia, podem levar as pessoas à morte ou a um estado de absoluta dependência, sem condições, por vezes, de nem mesmo sair da cama.

A pessoa pode sofrer diversas complicações, como alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade e pelo acometimento muscular. Um dos factores determinantes para os tipos de consequências provocadas é o tempo decorrido entre o início do AVC e o recebimento do tratamento necessário. Para que o risco de sequelas seja significativamente reduzido, o correto é que a vítima seja levada imediatamente ao hospital.

Os danos são consideravelmente maiores quando o atendimento demora mais de 3 horas para ser iniciado.

Prevenção

Muitos factores de risco contribuem para o seu aparecimento. Alguns desses factores não podem ser modificados, como a idade, a raça, a constituição genética e o sexo. Outros factores, entretanto, podem ser diagnosticados e tratados, tais como a hipertensão arterial (pressão alta), a diabetes mellitus, as doenças cardíacas, a enxaqueca, o uso de anticoncepcionais hormonais, a ingestão de bebidas alcoólicas, o fumo, o sedentarismo (falta de actividades físicas) e a obesidade. A adequação dos hábitos de vida diária é primordial para a prevenção do AVC.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Entorse (torção).








Eu de molho depois da torção do pé na quarta quando estava a caminho do LpTF no Campus da UFAL. Acidente ocasionado quando desci do Trapiche-UFAL na frente da Biblioteca as 9hs.

*(Meu Enfermeiro, Alvinho que não sai do meu lado.)



Quadro clínico classificado como Entorse pela equipe clínica do HGE.








 Entorse é um problema frequente do sistema locomotor, que pode ocorrer em atletas ou passeadores, por exemplo. Aqui você encontra o nosso arquivo completo sobre este tema.

entorse é uma lesão dos ligamentos de uma articulação sem deslocamento das superfícies articulares. Em caso de entorse, o raio de ação normal de uma articulação é ultrapassado com o efeito do impacto e causa um dano por distorsão no aparelho cápsulo-ligamentar. (fonte:Blessures Sportives, de Drossa Pharm, Suíça).
Distinguimos o entorse benigno (não há ruptura dos ligamentos) dos entorses graves (há ruptura dos ligamentos).
tornozelo é a região do corpo mais afetada por entorses.

Causas- Quando a articulação é submetida a um movimento brusco há risco de ocorrer um entorse benigno ou grave.

É o que ocorre com os atletas (jogadores de futebol, tênis,etc.) que efetuam movimentos bruscos e violentos com freqüência.
A caminhada e/ou um movimento em falso podem também provocar um entorse.

Grupos de risco são principalmente:

- Os atletas, esportistas
- A fadiga em geral (que enfraquece e pode favorecer um entorse)


Sintomas:

Para os entorses benignos

- Em geral, a articulação fica muito dolorosa e inchada. Neste caso, ainda é possível efetuar movimentos normais na região da articulação. Após algumas horas, geralmente aparece um edema (sem equimose) e dor.

Para os entorses moderados e graves

- O primeiro sinal de entorse pode ser um estalo audível e relativamente forte com uma forte dor, assim como um inchaçona articulação e um edema. Os movimentos na região da articulação ficam anormalmente amplos, isso ocorre pois os ligamentos que deveriam segurar a articulação, por estarem muito danificados, não conseguem conter o movimento articular. Podemos observar também o aparecimento de um hematoma 24 horas após o início do entorse.
É importante saber que quão mais sério for o entorse, mais os sintomas aumentarão.


O Diagnóstico dos entorses consiste em:

- Um exame clínico
Radiografias
É importante consultar um médico em caso de entorse grave.

Tratamento:

tratamento dos entorses benigno geralmente consiste em:
- Na aplicação de compressas de gelo, que devem ser feitas o mais rápido possível (mais informações em "aplicação de gelo em caso de entorse")
Compressão: colocar uma bandagem, um esparadrapo (strapping, feito pelo médico), um gesso ou uma ataduradurante 2 a 3 semanas, isso ajuda a impedir o inchaço. É o médico que irá decidir qual a melhor solução para imobilizar bem a articulação e ajudar na reconstrução dos ligamentos.
- O uso de anti-dor e antiinflamatórios como o ibuprofeno ou o diclofenac em uso externo (creme, gel,...) ou interno (comprimidos).
Repouso, você pode, por exemplo, utilizar a a ajuda de uma bengala ou muleta para caminhar, se o entorse ocorrer no tornozelo ou joelho. O objetivo é estabilizar a articulação, enquanto o paciente aguarda uma consulta no médico.


*Para os entorses graves

- Alem dos tratamentos do entorse benigno (frio, bandagem, anti-dor), o médico pode propor uma intervenção cirúrgica

Dicas terapia

- Aplique rapidamente uma compressa de gelo (para limitar a dor e o inchaço, efeito "antiinflamatório natural). Você pode, por exemplo, fazer compressas de dez minutos e repetir a operação de hora em hora. Utilize uma bolsa de gelo (ou gel "cold pack") protegida por uma toalha (você não deve deixar o gelado em contato com a pele).
- Em caso de inchaço e se o entorse ocorrer na região do pé, é aconselhado deixar o pé em uma posição elevada.
- Se o seu entorse ocorrer após uma prática esportiva, é aconselhado a não retomar o esporte logo em seguida: por exemplo, em caso de entorse moderado são necessárias 4 a 6 semanas de repouso antes de retomar o esporte.


*Prevenção

- Faça um bom aquecimento antes de praticar esportes.
- As mulheres devem evitar o uso de saltos altos.
- Tenha cuidado ao descer de veículos altos.
-Mantenha sua atenção ao caminho enquanto anda pelas ruas; calçadas, meio-fios e buracos podem provocar entorses.

meu companheiro de molho

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Trabalho de Bíoquimica


Para os que ainda não sabem, teremos greve dos professores a partir do dia 28/05. Desse modo teremos um trabalho que irá substituir a 4ªprova. Teremos a construção de dois mapas conceituais. 
Vitaminas e Sais minerais:
    - Definição
    - Tipos
    - Doenças causadas pela deficiência
    - Fontes
    - Quantidades ideais
        
Hormônios:
    - Definição
    - Características químicas (afinidade-alta ou baixa-, local de excreção, quantidade produzida-muita ou pouca)
    - Modo de ação
    - Classes
    - Glândulas produtoras
    - hormônios produzidos
    - Função
    - Doença metabólica relacionada
 A atividade é individual e deve ser enviada para meu email, no máximo até a data 22/06. Por favor, lembrem-se de converter no modo PDF ou Word antes de enviar. Existe um programa de fácil execução que auxiliará nesse trabalho. O link para baixar o programa é esse: http://cmap.ihmc.us/download/ . Em anexo, estão 2 mapas que fiz recentemente, para tomarem como modelo e textos que podem ser usados como referências. 

quarta-feira, 29 de abril de 2015

terça-feira, 17 de março de 2015

Benefícios da Dança do Ventre.


  A Dança do Ventre propicia vários benefícios físicos.
* enrijecimento e tonificação da musculatura do abdômen, pernas, braços, costas e glúteos;
* queima de calorias, auxiliando no processode emagrecimento;
* aumento e ativação da circulação sanguinea;
* reeducação postural e melhora a coordenação motora, eixo de equilíbrio,
aumento da resistência física e flexibilidade.
Aspectos terapêuticos
* Auxilia no processo de desinibição e superação da timidez;
* Ajuda a atingir um equilíbrio natural de sensualidade, longe da vulgarização;
* Desperta a sensibilidade artística e criativa;
* Desenvolve a expressão;
* Promove a dissociação corporal e o auto-conhecimento;
* Resgata a feminilidade;
* Eleva a auto-estima;
* Desenvolve a autoconfiança e a sensação de bem-estar com o próprio corpo;
* Contribui para o alívio do stress e das tensões cotidianas;
A prática da Dança do Ventre é um importante passo em direção ao auto-conheciemtno por meio da consciência corporal.
Podemos observar um resgate de vários sentimentos que as pessoas supõem que devem deixar de lado na Terceira Idade, como: vaidade, sensualidade, vigor, sexualidade e obviamente a auto-estima.
Essa é uma dança feita para a mulher em geral, independente da idade ou do tipo físico, não há restrições quanto à sua prática exceto por quem apresenta problemas graves de coluna.
Trabalhando o ego e a auto-estima, a Dança do Ventre ajuda a mulher a redescobrir sua sensualidade e sua sexualidade, é claro que sem a vulgarização.
A própria idosa pode confeccionar seu figurino de acordo com seu gosto, com suas características, mostrando e escondendo o que quer do próprio corpo.
As aulas devem ser ministradas conforme as possibilidades das alunas, para que a mulher sinta-se uma nova mulher.
Tudo isso é possível na Terceira Idade a partir do momento que a mulher se soltar na dança, livre de qualquer compromisso e sem ser vulgar.

segunda-feira, 16 de março de 2015

Pinhão Branco/ Manso - Jatropha curcas L


NOME CIENTÍFICO: Jatropha curcas L.  
FAMÍLIA BOTÂNICA: Euphorbiaceae.
SINONÍMIA
Maduri-graça, manduri-graça, mandobiguaçú, peão, pião, pinhão, pinhão-de-purga, pinhão-do-paraguai, pinhão-dos-barbados, pinhão-manso.
FITOLOGIA
Planta arbórea, caducifolia, lactescente, de 3 a 4m de altura e caule grosso, nodoso. As folhas são alternas, longo-pecioladas, membranosas, palminérvias, glabras, grandes, base cordada e ápice curtamente acuminado. Flores unissexuadas, pequenas, amarelo-esverdeadas, dispostas em inflorescência pauciflora. Fruto tipo cápsula, coriáceo, amarelo quando maduro. Sementes escuras, elipsóides e oblongas. De vários órgão da planta exsuda um látex branco e acre.
AGROLOGIA
  • Espaçamento: 3 x 3m.
  • Propagação: sementes. As sementes são postas a germinar em saquinhos de plástico perfurados, com capacidade mínima de 300ml, contendo substrato organo-mineral.
  • Plantio: outono e primavera.
  • Adubação: 1kg/planta de cama de aviário.
  • Colheita: inicia 2 a 3 anos após o plantio.
PARTES UTILIZADAS
Folhas, semente e óleo da semente.
FITOQUÍMICA
As sementes contém 50 a 60% de óleo, toxoalbumina (curcina), ácidos oléico, linoléico, palmítico, esteárico, mirístico e araquídico (Costa, apud 120), taninos, sapogeninas, alcalóides, ésteres, compostos cianogênicos (130). As sementes inteiras contém 26% de óleo e as sementes descascadas e frescas 36,24%. O fruto contém glutina, goma, um princípio sacarino, ácido málico e curcina (154).
PROPRIEDADES ETNOTERAPÊUTICAS
Purgativa, febrífuga, béquica, anticefalálgica (120), contraceptiva (379), emética, vermífuga, drástica, rubefaciente (folhas), antidiabética e antiinflamatória (130). As sementes produzem um óleo emético e drástico (93).
INDICAÇÕES
O óleo é utilizado para o tratamento de dermatites (Oblitas Poblete, apud 130), hidropisia, pleurisia crônica e lombrigas (154). O chá das folhas é utilizado para o tratamento de constipação nasal; as sementes, sem o embrião, são torradas e, na forma de chá ou com leite, utilizadas para a sinusite, prisão-de-ventre e constipação nasal. O látex é utilizado sobre feridas (120), como ungüento para curar picadas de insetos e, em instilação nasal, estanca hemorragias (112). É ainda utilizada para transtornos gastrintestinais e hepáticos, parasitoses, úlceras dérmicas e escoriações (130).
FARMACOLOGIA
Apresenta atividade hemostática (Kone-Bamba et al., apud 120) e estimulante da musculatura lisa. Outras espécies de Jatropha apresentaram atividade anti-broncoconstritora, antiarrítmica, antibacteriana (120).
FORMAS DE USO
  • Decocção das folhas e sementes.
  • Decocção das folhas para banhos e aplicação externa.
  • Ungüento preparado com o látex.
  • Óleo: 10 a 12 gotas, como purgante (130).
TOXICOLOGIA 
O embrião da semente pode levar à cegueira, devido às alucinações que produz. O óleo das sementes induz o aparecimento de tumores de pele, dermatites, provoca náuseas, dores abdominais, vômitos, diarréias e depressão do sistema respiratório e cardiovascular. Casos graves resultam em espasmos musculares, hipotensão, desidratação, torpor, hipo-reflexia, hemorragia anal e interna, coma e morte (Horiuchi et al.; Schvarstman; Ahmed e Adam, apud 120). As bebidas alcoólicas constituem-se em antídotos dos efeitos tóxicos (130).
OUTRAS PROPRIEDADES
  • O óleo das sementes pode ser utilizado na fabricação de sabões duros e como combustível para iluminação.
  • A planta constitui-se em excelente suporte para a baunilha (Vanilla aromatica).
  • É utilizada na fixação de dunas e como cercas-vivas (93).